O que eu poderia ser tu nunca irás perceber, se mesmo o que já sou não entendes e o que fui nunca quiseste compreender. E foi aí que tudo começou, no passado. Que começou sem sequer ter começado, e que no entanto já estava terminado. Foi aí, nessa altura, que te esqueceste do que essa tua atitude traria e o que essa tua falta de compreensão comprometeria.
Pensavas mesmo que entrarias num mundo assim tão confuso como o meu com pequenas suposições, meras adivinhas? Supor não é atingir, e adivinhar muito menos é interiorizar. E tu não atingiste nem interiorizaste o que outrora eu era e desse modo o continuas a fazer ainda hoje. Sabes, é por isso mesmo que amanhã nunca saberás quem serei. Aliás, nunca vais saber nada de mim, não porque eu não queira, mas porque tu nunca te importaste. Sim, porque fingir importar também não é importar. E sabes outra coisa? Hoje sou eu quem não se importa mais.
2 comentários:
tem força... :)
Por vezes temos mesmo de nos deixar de importar :)
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