Ele para ela
E mais uma semana se passou e nem sombras dela voltei a ver, nem um suspiro e nem aquele som terrivelmente absorvedor dos seus passos, nada... Preciso de tira-la da cabeça mas não consigo. Dou voltas e voltas por todos os cantos da minha casa e ao fim de contas analisando bem esta semana posso concluir que não fiz nada... Que ridículo!
Hoje vou sair de casa, estou farto de me prender nos pensamentos. E no meio destas paredes com certeza respostas não vou ter. Hoje vou à beira mar, vou pisar a areia, respirar a maresia e pode ser até que fique lá até bastante tarde. Vou fazê-lo. Vou-me acalmar.
E cá vou eu pela rua adiante de chinelinho de dedo, uns calções de praia azuis e a minha t-shirt cinzenta mais velha que o século. Está um calor derreador, sinceramente ainda não percebo como o tempo mudou assim tão rápido de uma semana para a outra, anda bastante instável. Talvez seja para combinar comigo... Irónico.
Nesta caminhada para a praia, já passei por imensos sítios, pelo paragem de autocarro, pela pastelaria... Passei por imensos juro, mas só me lembro de dois porque será? Retórico, previsível.
De repente tropecei e arranhei-me no braço, desatei numa infinidade de insultos até que me acalmei após respirar bem fundo. levantei a cabeça e o meu coração acelerou, vi uma rapariga que se assemelhava à tal. Num dado momento ela virou-se para trás e... Não era ela, que decepção. Agora que penso não poderia ser ela. Ah, faltava-lhe muito para isso, a elegância extrema e aquele toque melódico. Faltava-lhe o jeito... Prossegui. Cheguei à praia finalmente e não anda ninguém por estes lados, também só mesmo eu para isto. Mas sinceramente é mais bonito assim, assim consegue-se analisar todos os pormenores sem qualquer distúrbio.
Já ando à cerca de 1h, já não faço nada aqui mas continuo na esperança que algo aconteça... e oh, parece estar alguém sozinho ali ao fundo. É uma rapariga. Que fará sozinha aqui? Se calhar o mesmo que eu, a libertar-se do que lhe pesa, a descontrair... Seria muito mau ir lá ter com ela? Afinal de contas estamos no mesmo ''barco'' e sinceramente detesto vê-la sozinha apesar de não a conhecer.
Bem vou lá. vou anima-la! Afinal, que terei eu a perder?
(Continua...)
16 comentários:
mas às vezes há sempre o medo que atrapalha de tentarmos s:
oh se estraga s: por estupidez de medo meu é capar de estar a destruir uma ligação de "2 anos" que julgava demasiado forte s:
oh se estraga s: por estupidez de medo meu é capar de estar a destruir uma ligação de "2 anos" que julgava demasiado forte s:
Adoro mesmo o que escreves!
estou ansiosa pelo próximo post da história *-*
Oh, como concordo contigo.
a mim parece-me que independentemente se perder o medo ou não, acabo por a perder à mesma s:
É isso mesmo. Mas parece que está além do que pensamos, ninguém entende isso.
uma historia totalmente diferente do que estou costumada a ler, parabens, continua, que estarei a acompanhar!
mal mais um bocado, não importa... já estou habituada :x porque é o que tem acontecido, simplesmente s:
muito obrigada*
importa? a quem? a mim deixou de importar, com certeza para me ter metido onde já meti... eu juro que tentei não deixar-me levar por ela, mas chegou a um ponto que essa corrente conseguiu ser mais forte que eu e tem-me levado com ela s: esperança não há mais :x
neste momento, não quero ficar, não quero sequer existir :x enquanto isso, talvez após tudo deve fazer-me bem tudo isto :x eu já nem sequer quero saber de mim, quanto mais :/
uma fase má, bastante longa pelos vistos s: só estarei bem, quando desaparecer... :x
Se assim for, ainda vai demorar, ou nunca vai chegar esse momento, se for preciso...
Prometo que vou tentar..
lindooooooo
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