quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bola de neve do azar


 
Se azar fosse doença ou algo do género, eu já devia estar em qualquer coisa próxima do estado vegetal. E uso a ironia porque acho que chatear-me já não resolve nada. Para quê? Se me chateio ainda é capaz de haver mais meia dúzia de consequências e trazer mas um milhão de azar para os meus lados. Ah e eu dispenso isso.
E é sempre a mesma bola de neve, porque um floco nunca vem sozinho assim como o azar, e azar puxa azar e ao final do dia reparas que já perdeste uma coisa importante para ti, ou partiste algo, ou chateaste-te com alguém, ou ouviste sermão para defenderes alguém, ou fizeste algo que não devias sem querer, entre outros. E lá está a bola de neve, a rolar e a acumular, até embater contra algo e destruir-se, ou parar por qualquer razão e aí, aí sim finalmente conseguires respirar de alivio. Ah e eu queria tanto respirar de alivio... Bola de neve, podes parar por favor? Por favor?
Oh, acho que vou beber chocolate quente, para me aquecer deste frio azar.

3 comentários:

TwoVoicesOneHead disse...

a ironia salva sempre uma pessoa ...
espero que consigas arranjar um sol que derreta essa neve (:
Segui :D

Daniela Castro disse...

R. Muito obrigada querida, também tens um blog lindo, e textos lindos mesmo :)

Concordo com a TwoVoices-OneHead, espero que encontres o sol quentinho :)

claire disse...

oh que bom saber isso!! e que o leias as vezes que quiseres minha querida. e olha, a sorte virá acredita:)