sábado, 10 de setembro de 2016

Descobre de que matéria és feito.


Encontra-te. Nem que te percas, nem que vás ter a uma rua sem saída, mesmo que vás ter a lado nenhum. Mas vai. Encontra-te perdendo-te e descobre-te. Descobre de que matéria és feito. De que átomos é constituída a tua massa. De leveza ou obsessão? De tranquilidade ou sobressalto? De lucidez ou de loucura? Encontra-te na loucura se for preciso. E há lá melhor maneira de nos encontrarmos do que na própria loucura?
Encontra o que te define, seja de que maneira for, porque não existe nenhuma regra, nenhuma lei, nenhuma definição, nenhum caminho. Então vai, encontra-te onde não é suposto e no suposto se for preciso. Encontra-te, nem que vires o mundo do avesso! E se tiveres de virar, vira. E vai. Descobre de que matéria és feito. Porque no final não interessa como, onde ou quando; Desde que sejas tu próprio, desde que te encontres.


3 comentários:

disse...

e aqui também é impossível não gostar do que escreves, é incrível a matéria de que és feita:)

samedi disse...

Adoro ler-te. E reler-te!

disse...

oh, o teu carinho sabe tão bem quando lido pela manhã, faz nascer um dia bonito e com vontade de estar por aqui. também não me canso de te ler, e de te reler, e que seja sempre assim entre nós:)