Sair de casa pela manhã. Sentir o frio a chegar aos ossos. Sentir os nervos a furar a pele. Sentir a ansiedade a apertar o peito.
Observar um transporte publico repleto de gente. Observar o olhar alheio. Sentir desconforto. Sentir a respiração a acelerar. Sentir os nervos a furar a pele. Sentir a ansiedade a apertar o peito.
Relembrar uma memória. Não conseguir parar de a repensar. Sentir a aflição a chegar. Sentir a respiração a acelerar. Sentir os nervos a furar a pele. Sentir a ansiedade a apertar o peito.
Falhar uma tarefa. Sentir uma desilusão descontrolada. O stress a chegar. O medo de continuar a falhar. Retens as lágrimas e tudo recomeça... Sentir os nervos a furar a pele. Sentir a ansiedade a apertar o peito.
Finalmente o final do dia a chegar. Pensar. Comer e deitar. Tentar adormecer. Tentar acalmar uma alma que tenta sobreviver. O sono não chega, os nervos não vão. São 2h da manhã a tentar dormir em vão. Sentes os nervos a furar a pele e a ansiedade a apertar o peito até o sono acalmar o coração.
O diário de um ansioso
4 comentários:
Que o desassossego que te visitar, seja apenas aquele cujo destino seja o zénite pontilhado com um sorriso.
Beijo, doce Ana. Quero-te bem!
Que seja! Obrigada pelas tuas palavras, um beijinho grande :)
Já passei por isto. A ansiedade parece roubar-nos pedaços de nós. Aos poucos fui começando a ser mais forte que ela. Agora raramente me ganha. Espero que saias também vencedora!
Conheço bem esse sufoco de viver com ansiedade. Apesar de estar (um pouco mais) controlada, sinto que me acompanha todos os dias, a toda a hora. Mas luto para ser mais forte, e chegar ao fim do dia e dizer-lhe "Perdeste. Hoje, ganhei eu". Espero que também o consigas dizer muitos dias, que sejas a vencedora e dona da leveza de espírito! Bjs
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