quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Contra a inveja, o silêncio


Há uns tempos para cá, li algures uma frase que nunca mais me esqueci: Contra a inveja, o silêncio.
Na altura em que o li as palavras cairam-me melhor do que nunca - O meu namorado tinha estado internado 2 meses durante as férias, precisamente os dois meses que íamos aproveitar para fazer o caminho de Santiago, para passearmos e termos a ''recompensa'' de um longo ano de trabalho. Não houve recompensa, não houveram férias. Foram dois meses psicologicamente tristes, complicados, desgastantes. E o pior é que sabíamos que muita gente estava de facto feliz com isso. 

Sempre fui uma pessoa que acredita sempre na bondade das pessoas, porque para mim tem de existir sempre uma explicação para uma má ação, tem de haver um motivo plausível que tenha desencadeado a ação x que acabou por prejudicar y. De facto, venha quem vier, todos sabemos que a maldade está ao virar da esquina e que muita vezes surge de quem menos esperamos. Quando a vida te corre bem, quando és bem sucedido, quando tiras boas notas, quando tens uma relação estável e duradoura ou até quando estás bem monetariamente - a inveja é maior do que possamos imaginar. E aí surge o problema. A inveja trás maus pensamentos e eu sou daquelas pessoas que acredita que maus pensamentos atraem más vibrações e que isso de alguma forma irá confluir em algo mau. Daí a importância do silêncio. Não devemos de todo contar demasiados detalhes da nossa vida, essencialmente projetos futuros - as coisas já têm tendência a sair furadas, não é? Agora aliem a essa tendência, a maldade e a vontade que muitos têm de nos ver na ''fossa''. 
Acima de tudo sejam felizes mas guardem a felicidade para vós, vivam-na, aproveitem cada pedacinho dela. Não digo para deixarem de partilhar, não. Partilhem! Mas guardem sempre o melhor para vocês.
Lembrem-se sempre: contra a inveja, o silêncio.

Com amor, 
Wild Spirit

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